Aqui está reproduzido o livro "O Grande Conflito", ou "O Conflito dos Séculos", ou ainda "A Grande Controvérsia".

The Spirit of Prophecy - vol. IV:

The Great Controversy between Christ and Satan

From the Destruction of Jerusalem to the End of the Controversy. (1884)


Read here the summary of each chapter:http://oconflitodosseculos.blogspot.pt/2011/03/spirit-of-prophecy-vol-iv-conteudo-do.html


O Verdadeiro Nome do Criador e de Seu Filho

À Lei e ao Testemunho!: Este é o Meu Nome Eternamente

Interessante artigo que analisa qual é o verdadeiro nome do Altíssimo e a origem pagã de determinadas palavras a Ele aplicadas, assim como ao Seu Filho; por exemplo, Deus e Jesus. Esta foi mais uma nova verdade (http://1assimdizosenhor.blogspot.com/2011/02/novas-verdades.html) que o Altíssimo nos fez compreender recentemente, e por isso determinadas palavras como as mencionadas acima se encontram nos capítulos publicados no blogue, pois na altura ainda não tinhamos conhecimento do assunto e agimos de acordo com a melhor luz que possuíamos, assim como a autora do livro: Ellen White.

"Mas a vereda dos justos é como a luz da aurora, que vai brilhando mais e mais até ser dia perfeito." Pv. 4:18

Relatos do passado que projectam luz no futuro

"O objetivo deste livro não consiste tanto em apresentar novas verdades concernentes às lutas dos tempos anteriores, como em aduzir fatos e princípios que têm sua relação com os acontecimentos vindouros. Contudo, encarados como uma parte do conflito entre as forças da luz e das trevas, vê-se que todos esses relatos do passado têm nova significação; e por meio deles projeta-se uma luz no futuro, iluminando a senda daqueles que, semelhantes aos reformadores dos séculos passados, serão chamados, mesmo com perigo de todos os bens terrestres, para testificar "da Palavra do Altíssimo, e do testemunho de Yahushua, o Ungido (erradamente chamado Jesus Cristo)"." E.W.

domingo, 14 de março de 2010

A Destruição de Jerusalém - cap. 1

Israel, por seu procedimento, acarreta sobre si a condenação. A igreja judaica é rejeitada como povo escolhido de Deus, passando este a constituir-se dos seguidores de Cristo, quer judeus quer gentios. A destruição de Jerusalém no ano 70 d.c. cumpre as predições de Cristo. Nenhum dos cristãos é morto, por ter atendido à mensagem de advertência do Salvador. Comparação com a condenação e destruição final de um mundo que terá rejeitado a misericórdia de Deus e calcado a pés a Sua lei. Nesse tempo livrar-se-á o povo de Deus. Clica no título para ler todo o capítulo.

Perseguição nos Primeiros Séculos - cap. 2

O paganismo convocou suas forças para destruir o cristianismo. Acenderam-se as fogueiras da perseguição. No entanto, baldados foram os esforços de Satanás para destruir pela violência a igreja de Cristo, pois o evangelho continuava a espalhar-se, e o número de seus adeptos a aumentar. Então, o grande adversário esforçou-se por obter pelo artifício aquilo que não lograra alcançar pela força, levando os seguidores de Cristo a se associarem com os idólatras. Desta forma a religião cristã se corrompeu. Os que permaneceram fiéis finalmente se separaram da comunhão da igreja apóstata. Clica no título para ler mais.

Uma Era de Trevas Espirituais (A Apostasia) - cap. 3

Quase imperceptivelmente os costumes do paganismo tiveram ingresso na igreja cristã. Esta, em lugar das ordenanças de Deus colocou teorias e tradições humanas. O paganismo, conquanto parecesse suplantado, tornou-se o vencedor. Seu espírito dominava a igreja. Esta mútua transigência entre o paganismo e o cristianismo resultou no desenvolvimento do "homem do pecado" - monumento dos esforços de Satanás para sentar-se sobre o trono e governar a Terra segundo a sua vontade. Satanás bem sabia que as Escrituras Sagradas habilitariam os homens a discernir seus enganos e resistir a seu poder, por isso, a fim de manter o seu domínio sobre os homens e estabelecer a autoridade humana, deveria conservá-los na ignorância das Escrituras. Suprimido o revelador do erro, agiu Satanás à vontade. Clica no título para ler mais.

Os Valdenses - cap. 4

Por entre as trevas que baixaram à Terra durante o longo período da supremacia papal, a luz da verdade não poderia ficar inteiramente extinta. A história do povo de Deus durante esses séculos de trevas, está escrita no Céu, mas pouco espaço ocupa nos registros humanos.  Foi tática de Roma obliterar todo vestígio de dissidência de suas doutrinas ou decretos, assim como destruir todo registro de sua crueldade para com os que discordavam dela. Dentre os que resistiram ao cerco cada vez mais apertado do poder papal, os valdenses ocuparam posição preeminente. Estavam decididos a manter sua fidelidade a Deus, e preservar a pureza e simplicidade de fé. "A igreja no deserto" e não a orgulhosa hierarquia entronizada na grande capital do mundo, era a verdadeira igreja de Cristo, a depositária dos tesouros da verdade que Deus confiara a Seu povo para ser dada ao mundo. Clica no título para ler mais.

John Wycliffe - cap. 5

Antes da Reforma, houve por vezes pouquíssimos exemplares da Escritura Sagrada; mas Deus não consentira que Sua Palavra fosse totalmente destruída. Suas verdades não deveriam estar ocultas para sempre. Com exceção do que se passava entre os valdenses, a Palavra de Deus estivera durante séculos encerrada em línguas apenas conhecidas pelos eruditos; chegara, porém, o tempo para que as Escrituras fossem traduzidas e entregues ao povo dos vários países em sua língua materna. No século XIV surgiu na Inglaterra um homem que devia ser considerado "a estrela da manhã da Reforma". João Wycliffe foi o arauto da Reforma, não somente para a Inglaterra mas para toda a cristandade. Clica no título para ler mais.

Huss e Jerónimo - cap. 6

João Huss da Boémia era um nobre cristão, homem de inabalável devoção à verdade. Os seus apelos em favor das Escrituras e as vigorosas denúncias da vida escandalosa e imoral do clero despertaram um amplo interesse e milhares aceitaram alegremente uma fé mais pura. Jerónimo de Praga trabalhou com ele na obra da Reforma. Deus permitiu que grande luz resplandecesse no espírito daqueles homens escolhidos, mas eles não receberam toda a luz que devia ser dada ao mundo. Por meio destes Seus servos, Deus estava guiando o povo para fora das trevas do romanismo; havia, porém, muitos e grandes obstáculos a serem por eles enfrentados, e Ele os guiou, passo a passo, conforme o podiam suportar. Não estavam preparados para receber toda a luz de uma vez. De século em século, outros fiéis obreiros deveriam seguir-se para guiar o povo cada vez mais longe no caminho da Reforma. Clica no título para ler mais.

Lutero e a Sua Separação de Roma - cap. 7

Zeloso, ardente e dedicado, não conhecendo outro temor senão o de Deus, e não reconhecendo outro fundamento para a fé religiosa além das Escrituras Sagradas, Lutero foi o homem para o seu tempo; por meio dele Deus efectuou uma grande obra para a reforma da igreja e para esclarecimento do mundo. Quando, certo dia, se encontrava subindo a famosa escada de Pilatos, em Roma, uma voz semelhante a um trovão pareceu dizer-lhe: “O justo viverá pela fé”. Desde esse dia, Viu mais claramente do que nunca antes a falácia de se confiar nas obras humanas para a salvação e a necessidade de fé constante nos méritos de Cristo. Tinham-se-lhe aberto os olhos e nunca mais se deveriam fechar aos satânicos enganos do papado. Quando ele voltou as costas a Roma, também dela volveu o coração e desde aí o afastamento tornou-se cada vez maior, até romper todo o contacto com a igreja papal.

Lutero Perante a Dieta - cap. 8

Nunca homem algum comparecera à presença de uma assembleia mais importante do que aquela diante da qual Martinho Lutero deveria responder pela sua fé. O reformador, colocado sob excomunhão e pelo papa excluído da sociedade humana, recebera garantia de protecção e foi ouvido pelos mais altos dignitários da nação. Roma condenara-o ao silêncio, mas agora ele estava prestes a falar perante milhares vindos de todas as partes da cristandade. Calmo e paciente, todavia corajoso e nobre, surgiu como testemunha de Deus entre os grandes da Terra. Quando acabou de falar, o porta-voz da Dieta disse, irado: “… Retratar-te-ás ou não?” O reformador respondeu: “Não posso submeter a minha fé quer ao papa quer aos concílios… Portanto, a menos que eu seja convencido pelo testemunho das Escrituras… Não posso retratar-me e não me retratarei, pois é perigoso a um cristão falar contra a consciência.”

O Conflito Final

"A inimizade de Satanás para com Cristo manifestou-se contra os Seus seguidores. (...) No grande conflito final, como em todas as eras anteriores, Satanás empregará os mesmos expedientes, manifestará o mesmo espírito, e trabalhará para o mesmo fim. Aquilo que foi, será, com a exceção de que a luta vindoura se assinalará por uma intensidade terrível, tal como o mundo jamais testemunhou. Os enganos de Satanás serão mais sutis, seus assaltos mais decididos. Se possível fora, transviaria os escolhidos. (S. Marcos 13:22.) À medida que o Espírito de Deus me ia revelando à mente as grandes verdades de Sua Palavra, e as cenas do passado e do futuro, era-me ordenado tornar conhecido a outros o que assim fora revelado delineando a história do conflito nas eras passadas, e especialmente apresentando-a de tal maneira a lançar luz sobre a luta do futuro, em rápida aproximação. (...) Nestes relatos podemos ver uma prefiguração do conflito perante nós. Olhando-os à luz da Palavra de Deus, e pela iluminação de Seu Espírito, podemos ver a descoberto os ardis do maligno e os perigos que deverão evitar os que serão achados "irrepreensíveis" diante do Senhor em Sua vinda."
Ellen White, trecho retirado da introdução.


DESTAQUES DO CAP. 3:



O paganismo tornou-se vencedor

"Pouco a pouco, a princípio furtiva e silenciosamente, e depois mais às claras, à medida em que crescia em força e conquistava o domínio da mente das pessoas, o mistério da iniqüidade levou avante sua obra de engano e blasfêmia. Quase imperceptivelmente os costumes do paganismo tiveram ingresso na igreja cristã. O espírito de transigência e conformidade fora restringido durante algum tempo pelas terríveis perseguições que a igreja suportou sob o paganismo. Mas, em cessando a perseguição e entrando o cristianismo nas cortes e palácios dos reis, pôs ela de lado a humilde simplicidade de Cristo e Seus apóstolos, em troca da pompa e orgulho dos sacerdotes e governadores pagãos; e em lugar das ordenanças de Deus colocou teorias e tradições humanas.

A conversão nominal de Constantino, na primeira parte do século IV, causou grande regozijo; e o mundo, sob o manto de justiça aparente, introduziu-se na igreja. Progredia rapidamente a obra de corrupção. O paganismo, conquanto parecesse suplantado, tornou-se o vencedor. Seu espírito dominava a igreja. Suas doutrinas, cerimônias e superstições incorporaram-se à fé e culto dos professos seguidores de Cristo." E.W. (trecho retirado do cap. 3)

O "homem do pecado"

"Esta mútua transigência entre o paganismo e o cristianismo resultou no desenvolvimento do "homem do pecado", predito na profecia como se opondo a Deus e exaltando-se sobre Ele. Aquele gigantesco sistema de religião falsa é a obra-prima do poder de Satanás - monumento de seus esforços para sentar-se sobre o trono e governar a Terra segundo a sua vontade." E.W. (trecho retirado do cap. 3).